quarta-feira, 9 de julho de 2008

Contraste.

O contraste da beleza da natureza
e a beleza humana, são diafragmas
de uma podridão que não tem estilo literário.

A beleza do rídiculo, esteticamente
compulsivo, com o amor egoísta inerente á todos nós.
e o agouro desespero á angústia disfarçada,
a beleza esfacelada do fingir dissimulado.

São entranhas da pureza,roupa suja
em nossas mesas um querer sem querer.
Somos o vil, o escroto. o poético, o fundo do poço
com ou sem ereção.

Eis a paisagem linguística, desesperada
poesia dê um grito por todos nós.
meu socorro... seu socorro! É um risco
a correr.

Correndo fugindo, fingindo, nos apegando nesse eterno
despedir. despedir despedaçado quem me dera
um pedaço,seria muito. Seria muito, muito pouco
repartir.

Da costela de um homem resigna-se
todo sentido, o que não faz sentido.
o que não faz sentir.
Da marginála dentre os escarros, sobe ao fugir
os nobres que outrora há de querer?

Não me digas, não me afague,teu suspiro
cheira despedida. Não diga, não se cale.
não diga que não há de me ver
pois sem esperança hei de viver.
ainda que do meu desencontro
subjetivo e suas sombras escuras
guarde o amor.