sexta-feira, 22 de maio de 2009

Reflexão.

Os erros de português vão ser constantes dada a proposta de escrever sem um propósito único, nesse caso, o único propósito de escrever é escrever sobre como é chato escrever sem propósito.
Tão chato quanto chover no molhado ou até mesmo compreender que o triângulo tem três lados, tautologia de merda. A vida as vezes parece chover no molhado, não é diferente, vejamos a brevidade da vida; são cinquenta, sessenta, setenta anos no máximo de uma vida útil, que nos leva crer que a utilidade da vida enquanto sentido deve ser justificada. Justificamos o sentido da vida na criação ou adaptação que damos a esta, o juízo que empreendemos da vida, nossas concepções nos levam a determinados pré-conceitos que nem sempre são aceitos pela razão, ainda que essa impere sobre os desejos como queria os filósofos. Dois pólos orientam a concepção de homem no século XXI,ou as noções de aqui e agora, como se o globo estivesse em nossas mãos e o controle remoto fosse nossos desejos ou nossa herdeira linha rígida, que comanda nossos pré-conceitos que nos faz crer a partir da razão numa vida pautada sob um regime, seja qual for. Dois pólos, uma linha pende demais para a desorganização e desconstrução, outra para o conservadorismo e o medo de tudo aquilo que possa mudar, de fato que o visível e diferente não pede passagem, entra pela porta da frente, toda mudança demanda de certas predisposições a falência do postulado anterior. Artur Weber não precisa recorrer a um super- homem, como o fez Nietzsche. De forma cética o problema é encontrar o homem e não sua provável função.