terça-feira, 16 de setembro de 2008

Minha mente clama por um corpo sem órgãos ao estilo de Artaud. explodir é tornar-me intenso, não rogo nesses linhas ser entendido. Não entendo o porque pensar coerência, se via de regra, coerência se torna imperativo pra pensar. Não há liberdade dentro de uma linha coerente. Minto desde que seja coerente a partir daí é possível falar em liberdade. Que liberdade é essa que precisa de um pressuposto pra libertar. Como é possível falar em razão em vias de regra, se o discurso sobre o irracional para ser discurso deve ser racionalmente compreendido. A filosofia está longe de se libertar de seus fantasmas lógicos. Espectros de uma não contradição ou de uma contradição dialética deliberada pelo pensamento Racional. Em filosofia as paixões e pulsões, foram deixadas de lado ao longo da modernidade. O dever suprimiu o devir, nossas paixões provinda de uma des-razão ametódica, só tomaram seu corpo de uma virtualidade absoluta quando trabalhados conceitos entre filosofia e demais artes, de acordo, que, tal intercâmbio pode produzir uma multiplicidade a princípio indeterminável. Como todo indeterminével não tem pressa de chegar, termino minhas meditações ciente de que como Artaud é preciso explodir esse corpo da filosofia até então pressuposto. Criando um novo do qual ninguém nunca ouviu falar.