segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Há algo de belo no odor das carniças.

Há algo de belo no odor das carniças, caso não houvesse, não haveria tantas aves peçonhentas a bradar pelo pão de cada dia. A cada esquina uma carniça, um peixe podre, um odor descomunal...uma delícia á meu olfato, me lembra o sexo das mulheres, o odor entre suas virilhas, um perfume natural que de áspero tem seu prazer absoluto. O odor das carniças me deixa fascinado, mim masturbo pensando na mulher que outrora via passar pela rua. A especulação de que o amor é sublime é pura vaidade, os instintos falam mais alto e nós chamamos isso de amor.
isso é amor ? para um mortal que transou consigo mesmo, não há amor maior que o egoísmo.
Mesmo assim eu te amo! bela mortal, minha vida é inteira pra ti. Meu absurdo é amar-te como uma carniça que jazi Baudelaire já dizia. Meu absurdo é um absurdo, por mais absurdo que seja é banal dizer o quanto eu te amo.
Decifra-me ou devoro-te. Já dizia a Esfinge, tenho prazer no prazer das pessoas, sinto furor imenso em beijar-te como tua boca modela em meus lábios esbeltos, seu doce sabor é meu puro prazer.
Decifra-me ou devoro-te ! com assas prazer. Erga os teus lábios e deflorarei tua carniça... carniça que tanto amo, carniça que me dá prazer.