segunda-feira, 6 de julho de 2009

TEMPESTADE NO SERTÃO.

Tempestade e fotos velhas lembra teu nome a rua passa em transe, somos tragados pelo tempo e sonhamos demais, passamos mais tempo sonhando que vivendo os nossos sonhos e nos lamentamos do que ficou pra trás, choramos um beijo doce que na distância ficou amargo, que na saudade perdeu o cheiro e na tristeza da perspectiva se perdeu na vida.
Ah se tudo fosse diferente e a vida nos desse outra chance, talvez seriamos tão covardes como outrora. Nós já perdemos a noção dos dias e os retratos são figuras no tempo.
Ah se nossa falta nos fizesse ouvir talvez fossemos mais ousados, mas a covardia tomou conta e a vida impôs seu ritimo como uma lei para quem ama (...) nossa distância. O sol brilha pra todos mas nem todos nós queremos nos queimar nesse sertão, nosso grande sertão; pelo qual todos vamos passar; até mesmo os covardes, e aqueles que passam de cabeça erguida dizem sim a vida e nega as perspectivas ao enfrentar o novo por puro amor ou ideal já aqueles que querem estabilidade morrem de sede no oásis mais próximo.Talvez a estepe nos aguarde ou a morte quem sabe, mas é preciso atravessar o sertão.