Anões serpentes
Ouvíamos tão caladosNossa música tocar
E, aquele velho rádio,
Não parava, sem parar...
Até que um belo dia
O futuro veio á mão
A sua mão direita
Nossa, fé, percepção
Fizemos nossos dias
A nossa redenção
Vivemos nossos
Versos; versamos á beleza
Escondemos os desejos
Só nos resta enxaqueca
Fechamos nossos olhos
Pra não ver o que queríamos
Abrimos nossas mentes
Pra lavar nossas feridas
A vida é um jogo. o jogo imita
Á vida. São cores diferentes
Diferenças coloridas
As cartas no baralho
Embaralham muita gente
Sei que tudo está em jogo
Sei que tudo está presente
Embalsamados, apresentados, iniciados...
Anões serpentes...