sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Artur Weber e um raro momento de Paz.

Pela manhã passáros cantam em versos uma linda canção. Pela manhã a aurora inspira explendor, Sinto o perfume de uma nova era, sinto os passos acanhados na rua, ouço as vozes das carolas cantando, vejo o bebâdo a brindar o santo, os pães quentinhos de outrora (...) sinto-me bem. Um inconoclasta liberto de seu carma, nem sempre e assim. - sei muito bem, nem sempre é assim; depois de tantos pesadelos, noites sombrias, fanstasmas ocultos, raros são momentos em que a natureza vem nos presentear com suas vestes de energia sagrada e resoluta. Vive-se muito tempo e ama-se muito a vida para ter raros momentos de paz(...) Mas como o sono que outrora rouba-me de minha lucidez, não há nada que deponha tanto á favor da vida quanto estes raros momentos que narro; ainda me perguntam por que somos tão pessimistas ou realistas, que seja. Mas ao respirar ar tão puro, se descobre, que nem mesmo o maior orgásmo pode superar esse bem estar. Artur Weber, até mesmo em sua face mais demoníaca, um dia sentiu-se perto de Deus, sem que pra isso, precisase falar(...) Não há silêncio, nem desejos carnais que possam explicar; um o raro momento de bem estar, bem estar consiguo mesmo, Um breve momento de paz.